A campanha da Ponte Preta na Série B do Campeonato Brasileiro deixa a desejar e a irregularidade ao longo das 17 rodadas iniciais é o ponto chave para compreender a situação atual na tabela.
Irregular, a frustração momentânea é explicada pelos resultados como mandante. O Moisés Lucarelli, por diversas razões, perdeu força e a Macaca é detentora da segunda pior marca dentro de casa entre os 20 participantes. Ao todo, foram oito jogos nessa condição, com duas vitórias (Goiás e Fortaleza), dois empates (Oeste e CSA), quatro derrotas (Paysandu, Londrina, Atlético-GO e Juventude) e aproveitamento de 33%. Isso significa que apenas oito pontos dos 24 possíveis foram conquistados.
A Alvinegra só tem números inferiores ao do Boa Esporte. O time mineiro, último colocado geral, tem cinco pontos – um triunfo, justamente em cima dos campineiros, duas igualdades e cinco tropeços.
Uma das razões que ajudam a entender o péssimo aproveitamento é o gancho imposto pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (SJTD). Por conta da confusão generalizada contra o Vitória, em novembro passado, a Macaca foi obrigado a atuar os seis primeiros jogos em Campinas com portões fechados.
Na sequência, a instituição puniu o time graças ao rojão atirado no gramado no empate com o Oeste e estabeleceu dois jogos a 100 quilômetros do Majestoso. Ou seja, a Ponte Preta atuou em casa, com apoio das arquibancadas, uma única vez no primeiro turno: vitória em cima do líder Fortaleza por 2 a 0, em 08 de julho.
O próximo compromisso como mandante é diante do Avaí, em 04 de agosto, sábado, na Arena da Fonte Luminosa, em Araraquara. Em solo campineiro, só em 14 de agosto, terça-feira, contra o Criciúma.
(texto e reportagem: Lucas Rossafa/foto: Fábio Leoni – Ponte Press)
