Problemas que o Guarani precisa corrigir na época de bonança. Antes que seja tarde

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Sábio é aquele que utiliza as vitórias para fazer as correções. O Guarani empatou um jogo e venceu outro no Torneio do Interior.

Bom aproveitamento.

Alcançou a decisão contra o Red Bull Bragantino. Isso não quer dizer que algumas falhas não estejam presentes no time treinado por Thiago Carpini.

Enrolação infundada é elogiar o padrão de jogo do Guarani, o controle de bola e a ênfase na troca de passes. Todos sabem. Algo chama atenção: falta de efetividade. Apetite pelo gol.

Sem Junior Todinho ou quando ele estiver em má fase, a equipe perde a força.  Waguininho? Não, não é hora de cobrança. O que vier é lucro. Oriundo recentemente do futebol do exterior, certamente ele passa por período de readaptação.

Oscilações são normais. No entanto, fica cada vez mais difícil entender e compreender como alguns atletas como Rafael Costa (atualmente lesionado), Alemão, Bruno Sávio entre outros, não demonstram a contundência necessária na hora do arremate. Como o nível técnico do Paulistão não é de arrancar suspiros, tal falha é mitigada. Depois, vai ficar difícil evitar estragos.

E o meio-campo? Deivid não rende aquilo que apresentava antigamente. Cansaço físico? Problema familiar ou pessoal? Não sabemos. E nem devemos. Que a comissão técnica tenha sabedoria para detectar o entrave e fazer com que o volante seja recolocado na trilha. Lucas Crispim e Artur Rezende não embalaram.

Ainda parecem perdidos e até dispersos nas partidas. São atletas que merecem voto de confiança. Já exibiram bom futebol. Questão de estilo. E quanto a Lucas Abreu e Eduardo Person? Por enquanto, o rendimento foi deplorável. Vai melhorar? Dificil.

E por que cobramos meio-campo mais criativo? Por que teremos partidas com péssimo rendimento dos atacantes. E sem armadores capazes de desequilibrar a chance de um pesadelo surgir não é desprezível. Melhor corrigir em tempos de bonança do que quando a tempestade aparecer.

(Elias Aredes Junior)