Tomar iniciativa de jogo. O próximo desafio de Kleina na Ponte Preta

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A montagem do elenco da Ponte Preta para 2018 deixou o técnico Gilson Kleina em um beco sem saída. Sobram atletas em algumas posições e em outras a ausência é latente.

Ele buscou duas vitórias e agora precisa vencer o Figueirense e incutir um comportamento ausente na temporada: iniciativa. Ou propor o jogo, a linguagem da moda. Não é simples.

O time pontepretano atua no contra-ataque. Teve seus melhores dias quando utilizava a velocidade de André Luis em progressão pelo lado direito e com liberdade para o arremate em diagonal. O toque de bola, a troca de passes e as infiltrações foram requisitos ausentes.

Motivos existem. Excetuando-se Lucas Mineiro, a Macaca não tem um volante com bom passe e dinamismo na transição. O que acontece? Os volantes até bloqueiam, mas o inicio da jogada é vagaroso e permite ao adversário se recompor e encurtar os espaços dos armadores e dos atacantes.

Saída? Marcação na saída de bola adversária, trabalhar a bola pelo lado e utilizar a velocidade de André e a força do lateral Ruan para cavar faltas que viabilizem a utilização da bola parada. Concordo, é pouco. Mas é o que dá para fazer. Olhe para o material humano disposível e verá que não há delírio na análise. Infelizmente.

(análise feita por Elias Aredes Junior)