Um craque não pode desfalcar o Guarani até o final da Série B: humildade

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Não há como evitar o alivio do torcedor bugrino após o triunfo sobre o rubro-negro baiano no ultimo sábado por 1 a 0.

Ainda não foi possível sair da zona do rebaixamento mas a etapa inicial, mesmo com postura defensiva, exibiu algo há tempos ausente do Brinco de Ouro: produtividade. Desempenho.

Claro que não dá para ignorar os lampejos arquitetados pelo adversário no segundo tempo e de certa maneira a facilidade com os atacantes oponentes entraram na área. Mesmo assim, não há como negar. Teve evolução, entrega e um futebol que dá esperança de fugir do rebaixamento.

Só que isso só irá virar realidade se alguns preceitos estiverem em mente. O principal é que as limitações do Guarani não foram eliminadas. Continuam presentes. E só foram minimizadas porque os titulares tiveram entrega na marcação e na busca de aplicar os conceitos do técnico interino Thiago Carpini. Não houve ousadia desmedida. Não teve loucura desenfreada.

Penso que, apesar de jogar em casa, a receita tem que ser aplicada contra o Paraná. Atuar atrás da linha da bola, marcar forte e buscar o contra-ataque.

E o torcedor? Renovar a esperança e fazer sua parte durante a semana. Esqueça os problemas de bastidores. As disputas políticas. Pense, comente, fale e respire o jogo de sábado. E entenda que o vital neste instante é somar pontos para que o time evolua, ganhe confiança e tenha força para evitar a Série C de 2020. O resto é acessório.

(Elias Aredes Junior- Foto de Leticia Martins- E.C Vitória)