Uma pergunta ecoa na Série B do Brasileirão: onde está a torcida do Guarani?

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Nos três anos de seu mandato, o presidente Horley Senna iniciava suas entrevistas dizendo que falaria para a maior torcida do interior do Brasil. Apesar das pesquisas dimensionarem o Alviverde com 195 mil torcedores na região metropolitana de Campinas, o dirigente batia o pé e dizia que não tinha para ninguém. A torcida bugrina era maior e pronto.

Após a disputa da primeira metade do Brasileirão da Série B, uma pergunta é necessária: onde encontra-se esta torcida apregoada por Senna? Os números são incontestáveis e remetem a uma reflexão. Encontrar-se com 2530 torcedores pagantes de média  e 2940 de médio no total é decepcionante, de acordo com os números do site do historiador bugrino José Ricardo Lenzi Mariolani. Os números apresentados pelo ranking do Globo Esporte não animam pois está em 2830. O ranking completo está aqui:

Por que é decepcionante? Para começo de conversa, o Guarani vem de quatro anos consecutivos na terceirona e  precisou pagar dois jogos sem torcida.  Deveria mobilizar o torcedor pelo menos no patamar do Juventude que está com 3750 torcedores de média. Convenhamos: este público no passado era mais do que comum no Guarani.

Alguns podem alegar que o resultado pífio de bilheteria é explicado porque o Guarani praticamente só atuou no período noturno. Não fez nenhum duelo no sábado às 16h30. Em parte a tese é válida, porque os concorrentes sofreram os mesmos problemas do Alviverde e levaram públicos relevantes aos estádios.

A base de sócios torcedores  não traz otimismo. Após nova mudança,  nova base foi gerada. A estimativa da diretoria é que 100 adesões são registradas diariamente. Por enquanto, isto não está revertido no ranking pois o Guarani tem 446 torcedores registradas na classificação da Ambev.

Lógico que para a imprensa é  positivo contar com dirigentes de declarações folclóricas como Horley Senna. Seria de bom grado o seu grupo político agilizar uma solução para que esta frase otimista não vire uma bravata inconsequente.

(análise feita por Elias Aredes Junior- Foto de Rodrigo Villalba\divulgação)

5 Comentários

  1. fala para os caras de lá que jogos aqui no sudeste e sul a noite e com chuva e 12 graus com sensação térmica de 9 não é como lá que faz 30 graus, se bem que isso não justifica totalmente.

    mostra a média da peruada mista na série A para eles kkk
    ontem teve quatro jogos pela série B um no sul um no norte um no centro oeste e um no nordeste – público de 7.200 – 4.800 – 3.800 – 3.200 e um deles o ingresso foi cinco reais, sem frio, sem chuva e a tarde

  2. fala para os caras de lá que jogos aqui no sudeste e sul a noite e com chuva e 12 graus com sensação térmica de 9 não é como lá que faz 30 graus, se bem que isso não justifica totalmente.

    mostra a média da PP na série A para eles kkk
    ontem teve quatro jogos pela série B um no sul um no norte um no centro oeste e um no nordeste – público de 7.200 – 4.800 – 3.800 – 3.200 e um deles o ingresso foi cinco reais, sem frio, sem chuva e a tarde

  3. Boa noite eu acho o que vem afastando os torcedores do brinco de ouro é o valor dos ingressos EA falta de promoções

  4. Se o torcedor tivesse tanta criatividade pra ir ao estádio como tem pra arrumar desculpas, os estádio em Campinas ficariam lotados até em treino

  5. Sinceramente: Nem bugrino e nem aapptano que não vão ao estádio tem que ficar “dando desculpas” para ir a estádio!! Oras bolas, quem quer vai e quem não quer não vai, simples assim e não será mais ou menos torcedor por isto. Sou bugrino mas minha vida não se limita ao GFC, tenho responsabilidades, gostaria MUITO de ir ao estádio, mas tenho vários e vários motivos de não ir. O dia que conseguir conciliar horário e grana sobrando, eu vou. Caso contrário, tento acompanhar o time como posso e torcer de longe.