Corinthians volta à carga por dupla da Ponte e tentará acordo para 2018

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O Corinthians retomará as conversas na tentativa de contratar dois jogadores da Ponte Preta para 2017, O zagueiro Marllon e o lateral Nino Paraíba estão na mira do técnico Fábio Carille para a próxima temporada. Houve conversas com Paraíba após o Paulistão, mas faltaram acertos importantes e não houve tempo hábil para avançar nas negociações. A diretoria sabe, no entanto, que encontrará muita dificuldade no caminho, já que disputará com outras equipes interessadas nos jogadores. A informação foi apurada pelo Só Dérbi com fontes no Corinthians. 

Nino Paraíba assinou um contrato em setembro de 2016 válido até dezembro deste ano. Desde o dia primeiro pode assinar pré-contrato com qualquer equipe do Brasil e do exterior. Houve uma sondagem inicial da diretoria pontepretana para renovar o vínculo por mais 12 meses, mas as conversas foram adiadas. Dentro de campo, Paraíba perdeu a posição nos últimos dois jogos para Jeferson. E ele terá que aguardar uma nova chance com Gilson Kleina, mas atleta de 31 anos foi peça fundamental no primeiro semestre da equipe.

Já Marllon não pertence ao time pontepretano, que pouco pode fazer para concorrer com outras equipes do futebol nacional. O vínculo do atleta está ligado ao Cianorte e o empréstimo dele com a Ponte Preta vai até dezembro. Ele foi indicado por Mauro, ex-atleta da Macaca e olheiro do Corinthians, para reforçar o sistema defensivo do time corintiano – um pedido de Fábio Carille. Já Nino, em um primeiro momento, seria reserva de Fagner, mas o lateral corintiano recebeu uma proposta do futebol italiano e o diretor Flávio Adauto convocará uma reunião com empresário do jogador, André Castilho, nos próximos dias.

O gerente de futebol da Ponte Preta, Gustavo Bueno, tem uma missão ambigua. Ao mesmo tempo que ainda busca reforços para a sequência do Brasileirão precisará ficar atento a montagem do time para a próxima temporada. Além de Nino Paraíba e Marllon, outros jogadores tem vínculo só até dezembro, casos de Lucca, Emerson Sheik e Renato Cajá. Confira a lista completa aqui.

(texto e reportagem: Júlio Nascimento)