O meia-atacante Gabriel Leite foi rotulado em 2014, no Palmeiras, como uma grande promessa do futebol brasileiro. Após se destacar ao lado de Gabriel Jesus nas categorias de base do time paulista, foi emprestado para ganhar rodagem a times como Paraná, Criciúma e Audax Osasco. Porém, o jogador de 22 anos, hoje no Bugre, está longe de alcançar um bom rendimento na carreira.
O camisa 77 não entra em campo há 30 dias. Na última participação, ele entrou aos 26 minutos do segundo tempo na derrota para o Paysandu, pela 26ª rodada da Série B. Na ocasião, Marcelo Cabo usou o atleta para pressionar a equipe paraense em busca do gol de empate, mas sem sucesso.
Gabriel Leite recebeu um voto de confiança no dia 1º de agosto, quando atuou por 9 minutos na partida contra o Luverdense e saiu devido a uma lesão no posterior da coxa – a situação deixou o então técnico Vadão irritado. Após a troca no comando técnico, recebeu uma chance como titular no dia 19 de setembro, na derrota por 4 a 0 contra o Paraná, no seu único jogo em que ficou 90 minutos em campo.
No último mês, o jogador voltou a reclamar de dores musculares e foi vetado dos primeiros jogos com Lisca no comando da equipe. Agora, ele volta a ser relacionado e ficará no banco de reservas no jogo contra o Goiás, sábado, fora de casa.
O técnico Lisca evita comentar sobre casos específicos. Na última resposta, ele afirmou que Gabriel Leite está se recuperando e briga normalmente por vaga. Em recuperação, o camisa 77 voltou a treinar com bola na última segunda-feira e precisa render nos últimos 45 dias de contrato com o Bugre. Foram apenas 173 minutos em cinco meses e nenhum gol marcado.
Enquanto Gabriel Leite convive com o banco e as lesões, o atacante Caíque está em alta. Com dois gols e uma assistência nos últimos dois jogos, contra ABC e Juventude, o camisa 23 ajudou o Guarani a respirar na Série B e ganhu créditos com a comissão técnica.
(texto e reportagem: Júlio Nascimento/foto: Gabriel Ferrari-GuaraniPress)