Vinicius Eutrópio foi rejeitado pela torcida do Guarani. Fato. Sua contratação não agradou. A biografia profissional colocou lenha na fogueira. Muitos consideram que o técnico não resistirá e será trocado antes da paralisação para a Copa América. Cada jogo no Brinco de Ouro será uma prova de fogo. Vencer será pouco. Será preciso convencer. Como? De que maneira?
O novo técnico infelizmente não terá o benefício da dúvida. Não poderá colocar o time atrás ou com uma penca de volantes para proteger um sistema defensivo que decepcionou no Campeonato Paulista. Terá que montar um time com um DNA histórico do clube. Ou seja, no ataque. Em busca do gol. Pergunta: tem material humano?
O Santos já requisita Diego Cardoso. Anselmo Ramon não comove. Felipe Amorim anda em marcha lenta após a lesão. Léo Principe e William Matheus já estão marcados. O que fazer?
A saída ideal seria contratar. Reforços e atletas de qualidade. Há dinheiro? Os recursos são suficientes? Podemos até cobrar criatividade por parte dos envolvidos no departamento de futebol, mas também não dá para fazer milagre.
Se fosse fazer uma aposta, eu diria que a possibilidade de um bom trabalho de Eutrópio só aconteceria em médio prazo. Ou seja, após cinco ou seis rodadas da Série B. A torcida terá paciência? Esta resposta só o novo técnico poderá dar. E com a bola rolando. De preferência, na rede.
(Elias Aredes Junior)