Nas entrevistas para veículos de comunicação ou nas redes sociais, o presidente da Ponte Preta, Sebastião Arcanjo tem alardeado que a instituição dará uma atenção especial ao seu aniversário. “Este é o ano em que a Macaca completa 120 anos. Temos um bom time, um treinador e uma comissão capacitados. Esperamos grandes conquistas. Vamos seguir em frente! Estou confiante no processo de reestruturação das nossas categorias de base”, afirmou o presidente.
Certamente teremos o jantar, eventos em homenagem aos ex-jogadores, lembrança aos torcedores símbolo e investimentos no futebol para fazer história.
A pergunta que fica é se Tiãozinho terá a generosidade para lembrar de todos, sem distinção.
Falo dos ex-presidentes da diretoria executiva.
O ex-deputado e vereador é apoiador de primeira hora de Sérgio Carnielli, que por sua vez recebe a oposição de quase todos os ex-presidentes vivos. Marcos Garcia Costa, Peri Chaib e Nivaldo Baldo formam a linha de frente oposicionista. José Armando Abdalla Junior certamente não tem motivos para nutrir carinho pelo presidente de honra após a confusão política do ano passado. Márcio Della Volpe, por sua vez, é outro que gerou ressentimento no ex-dirigente. Lauro Moraes, afastado da vida, não se tem noticia do que pensa e Marco Chedid é adepto da política de boa vizinhança.
Do mesmo jeito é errado apagar Carnielli da história da Ponte Preta é equivocado virar as costas para aqueles que dedicaram tempo, dedicação e até dinheiro para deixar a instituição de pé.
Se esticar a mão a esses dirigentes, o atual presidente pontepretano vai demonstrar que quer realmente desanuviar o ambiente.
Caso contrário, vai cair na vala comum daqueles com espírito de ressentimento, um grupo do qual Carnielli parece (parece!) ter feito parceria.
Que Tiãozinho prove na prática que a política de clube também pode produzir coisas boas.
(Elias Aredes Junior)