DNA Pontepretano responde o que fará para tirar o clube do buraco

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Em cima das matérias feitas e produzidas e que estão neste portal, fizemos questionamentos aos membros da Chapa DNA Pontepretano. E foram enviadas as seguintes respostas:

1- De 2011 a 2020, em apenas três anos a Ponte Preta teve superávit em suas contas. O acumulado total equivale a cota de televisão para disputar a Série A. Quais serão as ações em curto, médio e longo prazo para inverter este quadro?

 Num primeiro momento, há a necessidade de uma revisão completa do orçamento do clube e de todos os processos vigentes para identificação dos pontos em que nosso custo operacional possa ser reduzido. A Ponte Preta não pode continuar com essa rotina de fechar cada ano com prejuízo médio na casa dos R$ 10 milhões. Por isso, a austeridade na gestão do clube não será uma alternativa, mas sim uma obrigação logo no início de nossa gestão. O clube não vai gastar mais do que arrecada até porque, para se enquadrar nos benefícios oferecidos pelo PROFUT, temos que respeitar um teto de gastos.

Ainda a curto prazo, com uma política clara de governança corporativa, regras de compliance e pessoas de reputação ilibada na gestão do clube, respaldadas pela força da marca da Ponte Preta, temos a convicção de que atrairemos novos parceiros para fortalecer as receitas do clube.

 O investimento na construção de um novo Centro de Treinamento, com o fortalecimento das categorias de base, é outra iniciativa que adotaremos já em 2022 e que começará a render frutos positivos para o clube a médio e longo prazo.

Sem loucuras e com o clube estabilizado financeiramente, outro ganho enorme a médio e longo prazo será a possibilidade de fazer qualquer tipo de negociação, seja com futuros investidores, seja no processo de venda de atletas, “sem a faca no pescoço”, como acontece atualmente, podendo formalizar negócios sempre mais vantajosos para o clube. 

2-  Ao se analisar os balanços financeiros da Ponte Preta percebe-se que o patrimônio diminui de tamanho. Uma performance que se verificou até quando o clube disputou a divisão de elite em 2016 e 2017. O que fazer para que ocorra o crescimento deste resultado?

 Para responder a essa pergunta, temos que pensar em duas frentes de ação: no resgate do maior patrimônio do clube, que é o torcedor pontepretano, naturalmente magoado com tudo o que vem acontecendo no clube nos últimos anos e por isso se afastou do Majestoso, e na modernização da infraestrutura do clube.

 No caso do torcedor, com transparência e clareza em todas as nossas ações, temos a convicção de que poderemos resgatar o apoio incondicional de nossa torcida. Afinal, acreditamos no antigo ditado de que “a torcida faz a Ponte” e somente com ela ao nosso lado poderemos fazer grandes coisas pelo clube. Em cada uma de nossas ações, inclusive no programa TC10, o torcedor poderá acompanhar periodicamente tudo o que foi arrecadado pelo clube e como esses recursos foram investidos para ter mais segurança de como seu dinheiro está sendo usado.

 Já o Plano Diretor da chapa DNA PONTEPRETANO tem como principal pilar a modernização da infraestrutura do clube, com a construção de um novo Centro de Treinamento e o fortalecimento do processo de formação de atletas, que será um de nossos principais ativos. O investimento na construção do novo CT, por si só, já representará um avanço significativo em nosso patrimônio, potencializado à medida que mais e melhores atletas passarem a ser formados na base do clube.

3- Ao fazer pesquisa no balanço financeiro, de 2011 a 2020 verificado que a soma do patrimônio social mais o passivo total registrou crescimento no valor. Como estancar esse processo em um cenário de disputa de campeonatos com cotas modestas? É uma solução para curto, médio ou longo prazo?

A resposta aqui é bem parecida com a primeira. Na partida, há a necessidade de uma revisão completa do orçamento do clube e de todos os processos vigentes para identificação dos pontos em que nosso custo operacional possa ser reduzido. A Ponte Preta não pode continuar com essa rotina de fechar cada ano com prejuízo médio na casa dos R$ 10 milhões. Por isso, a austeridade na gestão do clube não será uma alternativa, mas sim uma obrigação logo no início de nosso mandato. Além disso, pelo nosso conhecimento de mercado, temos a convicção de que, já na partida, poderemos agregar novos parceiros para impulsionar as receitas de marketing do clube, que hoje respondem por cerca de 2% da receita geral.

Ainda a curto prazo, com uma política clara de governança corporativa, regras de compliance e pessoas de reputação ilibada na gestão do clube, respaldadas pela força da marca da Ponte Preta, temos a convicção de que atrairemos novos parceiros para fortalecer as receitas do clube.

O investimento na construção de um novo Centro de Treinamento, com o fortalecimento das categorias de base, é outra iniciativa que adotaremos já em 2022 e que começará a render frutos positivos para o clube a médio e longo prazo.

Sem loucuras e com o clube estabilizado financeiramente, outro ganho enorme a médio e longo prazo será a possibilidade de fazer qualquer tipo de negociação, seja com futuros investidores, seja no processo de venda de atletas, “sem a faca no pescoço”, como acontece atualmente, podendo formalizar negócios sempre mais vantajosos para o clube.