Ponte Preta e a necessidade de evolução em (quase) todos os jogadores. Por Marcos Sambo

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Menos de 24 horas depois da lamentável derrota na estreia do Campeonato Paulista 2022, é preciso fazer algumas considerações sobre o desempenho do time e de alguns jogadores em campo.

O zagueiro Fabrício Dornellas, eleito como titular pelo técnico Gílson Kleina, mostrou muita insegurança, errou passes  e ficou várias vezes mal colocado, como no lance do gol anulado do Scarpa.

Ou no gol do Roni, nos escanteios…Enfim não achou os atacantes do Palmeiras. Nem conseguiu cobrir os laterais. Pelo lado esquerdo, Fabrício não ajudou o bom lateral Guilherme Santos, um dos poucos que se salvaram do desastre no Alianz Parque.

Será que ele é melhor que os jovens Thiago Lopes e Léo Santos? Tenho minhas dúvidas. Com três volantes (Moisés Ribeiro, Léo Naldi e Marcos Júnior) mais Igor Formiga, o meio de campo só marcador não viu a cor da bola.

O homem encarregado de fazer o jogo acontecer era Fessin. Mas parece que ele estava em outro ritmo. Lucca, sozinho, pouco fez e pouco poderia ter feito.

Mesmo assim foi o único que conseguiu dar um único chute a gol com perigo contra o adversário no finzinho do primeiro tempo. E foi só isso.

É preciso falar de Ygor Vinhas. Tenho a firme impressão que ele colocou a bola para dentro no segundo gol. Que noite infeliz. Tomou gols defensáveis, inclusive o terceiro quando poderia ter fechado melhor o ângulo do atacante.

No  primeiro gol teve preguiça para ir na bola.

O lateral Norberto precisa ser melhor observado. Parece que fizemos uma aposta perigosa. Não sei se joga mais que o Kevin. Dos que entraram, Wesley se movimentou mais, mostrou disposição e deixou claro que sabe jogar futebol.

Luiz Fernando teve vontade e Niltinho é aquilo que todos conhecem: oitocentos jogos e nenhum gol. Por isso mesmo vai disputar com Richard o troféu de quem fez menos gols em mais jogos disputados pela Ponte.

Sobre o técnico Gílson Kleina, um parênteses. Quem em sã consciência desce para os vestiários perdendo por 3 x 0 e troca um volante por outro no intervalo? Sim, foi isso o que aconteceu no jogo contra o Palmeiras. Falar o quê? Aguenta coração, sábado tem mais…

(Artigo de autoria de Marcos Sambo-Especial para o Só Dérbi – Foto de César Greco-SEP)