Felipe Moreira cumpre o prometido e usa praticamente reforça máxima na Copa do Brasil para dar ritmo ao time titular de 2017. Nesta quarta, na Paraíba, contra o Campinense, os holofotes estarão voltados a presença (ou não) de William Pottker entre os onze que vão iniciar o jogo.
Em relação a vitória contra a Ferroviária, Jadson e Ramon podem ganhar uma posição no time titular. Clayson (suspenso), Breno Lopes, Élton, Wendel e João Vitor (departamento médico) são os principais desfalques da Macaca.
A provável Ponte Preta para o jogo contra o Campinense tem Aranha; Nino Paraíba, Kadu, Fábio Ferreira e Jeferson; Jadson (Naldo), Matheus Jesus e Ravanelli; Lucca, William Pottker (Lins) e Ramon.
A escolha sobre Pottker
O Corinthians faz uma pressão interna contra a Ponte Preta para que ela não escale William Pottker na competição. O jogador está apalavrado com o Timão para se transferir em maio, mas se jogar nesta quarta, em Campina Grande, não poderá ser inscrito por qualquer outra equipe na Copa do Brasil.
A vez de Ravanelli
Chegou a hora do jovem meia se firmar com a camisa 10 da Ponte Preta. Sendo o único jogador de armação no meio-campo, foi prestigiado pela diretoria e comissão técnica, mas não rendeu o esperado no primeiro jogo do Campeonato Paulista. Após cumprir com excelência a programação da pré-temporada, o meia será um dos principais jogadores da equipe no primeiro semestre.
A briga na lateral-esquerda
Sem Breno Lopes, machucado, quem assumiu a lateral foi o destro Jeferson. Mesmo improvisado na posição, o jogador foi elogiado pelo treinador Felipe Moreira e comparado ao santista Zeca. Porém, o recém-contratado Artur, ex-Internacional, estará à disposição pela primeira vez pela Ponte Preta.
Força da defesa
O teste será grande para Fábio Ferreira e Kadu. A dupla vem sendo criticada há um bom tempo e vai enfrentar um time de menor expressão. Com o favoritismo da Ponte Preta, o comportamento dos zagueiros será fundamental para determinar se vão permanecer como os titulares, haja vista Marllon e Yago aguardarem uma chance.
Felipe Moreira
Como será a postura do treinador contra os times mais fracos? E fora de casa? O treinador deve manter a base do time que enfrentou a Ferroviária, no último domingo, mas quer um time mais agressivo. A torcida vai poder ter uma base do estilo e da conduta do técnico em competições de mata-mata.
(Texto e reportagem: Júlio Nascimento)