Com Gilson Kleina, Ponte Preta quer provar que figurinha repetida completa albúm!

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A marca atual do futebol brasileiro é a renovação. Novos técnicos iniciam a divisão de elite do Campeonato Brasileiro neste final de semana em busca de novas maneiras de atuar e a construção de currículos vencedores. A conquista do Paulistão pelo Corinthians sob a batuta de Fábio Carille, outrora auxiliar técnico de Tite e Mano Menezes por oito anos comprova a tese.

Interessante é a Ponte Preta colocar-se na contramão. Encarar e contestar a tese de que velhos conhecidos não conseguem extrair nada de novo. A Macaca não está sozinha. A primeira rodada do Brasileirão terá pelo menos seis times que contam com técnicos que estão na segunda passagem: Cuca (Palmeiras), Dorival Junior (Santos), Gilson Kleina (Ponte Preta), Abel Braga (Fluminense), Mano Menezes (Cruzeiro) e Renato Gaúcho (Grêmio).

Ao contrário dos outros cinco concorrentes, que repatriaram profissionais com títulos ou bons resultados anteriores, a aposta em Kleina no Majestoso foi muito mais pela dificuldade de se enquadrar na nova ordem do futebol nacional do que por convicção construída.

Em dezembro do ano passado, após a saída de Eduardo Baptista, a Macaca apostou em Felipe Moreira, apesar da contrariedade da torcida. O time entrou em campo, o rendimento foi pobre e a demissão após a Copa do Brasil. Uma nova tentativa com João Brigatti e a discussão foi iniciada na diretoria. E qual foi a conclusão? Que a torcida não aceitaria experiências, novos nomes ou gente que saiu do Majestoso com a credibilidade arranhada, como foi o caso de Doriva.

A chegada de Gilson Kleina e o vice-campeonato paulista, a tendência ficou  reforçada. Quem deve sentar no banco de reservas é gente com currículo e bagagem no Majestoso. Na atualidade, o círculo fica restrito aos seguintes nomes: Kleina, Vadão, Jorginho (pelo vice-campeonato na Sul-Americana) e Guto Ferreira.

A partir deste domingo, a Macaca luta por 46 pontos em primeiro estágio e depois superar a oitava colocação do ano passado. E com isso comprova que no álbum da Ponte Preta a figurinha repetida completa albúm.

(análise feita por Elias Aredes Junior)