Confusão no jogo do acesso gera perda de mando de campo ao Guarani

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Após um tempo de expectativa e tensão, a terceira Comissão Disciplinar do STJD puniu o Guarani com a perda de um mando de campo e com portões fechados mais o pagamento de multa de R$ 15 mil em virtude de confusão ocorrida após a vitória sobre o ASA (AL) por 3 a 0 no dia 08 de outubro e válido pelas quartas de final da Série C do Brasileirão. Cabe recurso na decisão.

O Alviverde tem duas maneiras de pagar a punição. Uma seria na final da terceirona, caso consiga inverter a vantagem construída pelo ABC (RN) no primeiro jogo com o placar de 4 a 0. Caso seja eliminado, o pagamento da punição acontecerá no jogo inaugural com mando de jogo na Série B de 2017.

O que levou a punição foi o relatório do árbitro Elmo Resende da Cunha, que relatou o seguinte:

(…) Após o término da partida foi observado que alguns torcedores da equipe do Guarani f.c, invadiram o campo de jogo, sendo que um foi em direção ao atleta da equipe do ASA-AL, Sr. Diogo douglas santos a. barbosa n.11, desferindo um soco em suas costa, momento em que a Policia Militar se fez presente contornando futuras invasões e retirando os invasores, sendo que a Policia Militar não nos passou a identificações do torcedor agressor. Fato este observado e nos relatado pelo sr. Douglas katayama, encarregado da fiscalização da Federação Paulista de Futebol. Informo que não houve maiores consequências relatadas (…)”, escreveu,

Outra irregularidade constatada foi que aos 37 minutos do segundo tempo o gandula Alexandre Batista Aguiar foi expulso após jogar ‘propositalmente’ uma bola no campo com o jogo em andamento. Além disso, o árbitro tomou conhecimento de que o Ônibus da delegação do Guarani foi apedrejado.  “O Guarani não aprova o comportamento do gandula e ao mesmo tempo a defesa pede a aplicação da pena mínima por atuar na Série C. Pela denúncia de apedrejamento do ônibus da equipe adversária, a defesa ressaltou que o fato ocorreu fora do estádio e não há provas de que foi a torcida do Guarani que cometeu”, disse o advogado Osvaldo Sestário, que representou o Guarani no julgamento. O gândula foi suspenso por 180 dias.

(texto: Elias Aredes Junior)