Guarani na Série B: este homem pode até fracassar na sua missão. Mas não esqueça: só ele te fez sonhar com algo maior!

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Esta é uma semana de expectativa para o torcedor bugrino. O jogo contra o Vitória, no estádio Barradão, é um divisor de águas. Frase clichê, mas verdadeira. Não há disfarces: se vencer, o sonho do acesso fica vivo. Empate obriga a uma melhoria no aproveitamento para as rodadas finais. A derrota será uma ducha de água fria.

Jogadores e treinador estão na berlinda. Em caso de revés, as redes sociais vão procurar seus vilões. Lamentos serão espalhados e um clima pessimista tomará conta da comunidade bugrina. Assim é o roteiro.

No entanto, a memória é curta. O feito de ontem não vale nada. O tropeço de amanhã é condenação. É de bom tom refrescar a memória.

Fato: o Guarani só está com ambições maiores por conta da atual comissão técnica comandada por Umberto Louzer.

Não sou eu quem digo isso.

São os números.

Quando foi demitido, após a derrota para o Novorizontino por 1 a 0, Bruno Pivetti deixou o Guarani com 15 pontos conquistados e aproveitamento de 45,5%. Hoje, o aproveitamento é de 58,1%. Se fizemos o recorte apenas de Umberto Louzer, em 19 partidas, ele conquistou 38 pontos, ou um aproveitamento de 66,66%. Ou seja, sem o seu trabalho não seria possível sonhar com o acesso.

Pode dar errado? Pode ficar fora da briga pelo acesso? Sim para todas as perguntas. Até porque existem muitos concorrentes.

Mas os números demonstram que o diferencial está no trabalho de Louzer. E isso não pode ser esquecido. Jamais.

(Elias Aredes Junior com foto de Raphael Silvestre-Guarani F.C)