Guarani no turno inicial: bom desempenho nas seis rodadas finais não apaga a decepção dos 13 jogos anteriores

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O torcedor do Guarani respira aliviado após o final do primeiro turno e a fuga da zona do rebaixamento. Nada mais natural. Depois da campanha vexatória do primeiro turno do ano passado, com 16 pontos em 19 partidas, terminar agora com 21 pontos é um alento. A campanha do Alviverde é o típico exemplo para se verificar o copo meio cheio ou vazio.

Apesar de conquistar 10 pontos dos últimos 15 conquistados e a chama de esperança fomentada por Felipe Conceição, não podemos olhar o futebol em curto prazo. Temos que analisar de modo global. Dito isso, vou dizer que a nota do desempenho do Guarani fica entre 4,5 e 5,0. Confesso minha escolha pela pior avaliação.

Apesar da arrancada de Conceição, não podemos esquecer que das 19 rodadas, o Guarani ficou oito na zona do rebaixamento e chegou até a figurar na penúltima colocação. Sinal de desempenho ruim. Jamais sequer flertou com a primeira página da tabela de classificação. De quebra, o máximo que conseguiu foi a 13ª posição com 21 pontos na penúltima rodada, graças ao triunfo contra o Avaí por 3 a 1.

Não vou ficar contrariado se você levar em conta que nos últimos 10 jogos, o aproveitamento bugrino é de 43,3%. Mas o primeiro turno é feito de 19 jogos. Sem contar que Thiago Carpini não conseguiu realocar o bom futebol do Paulistão e Ricardo Catalá foi uma brisa contra o Operário e só.

Deve se comemorar  a posição atual? Por aquilo que se apresentava, com certeza. Mas não dá para fugir de uma análise deficiente em relação ao primeiro turno. E aviso: se o desempenho de Felipe Conceição for sustentado no turno final, é lógico que a nota será reavaliada e majorada para cima. Mas seis  bons jogos (contando a vitória contra o CRB) não apagam a decepção das 13 rodadas anteriores.

(Elias Aredes Junior- foto -Arquivo Guaranipress)