Na busca do final feliz, o diretor Umberto Louzer precisa mudar o enredo. Antes que o filme saia de cartaz

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O cinema é especialista em sequências. Existem várias. De Volta para o Futuro, Rock, Sexta-feira 13, A hora do Pesadelo, os Vingadores. A lista é infinita. Algo que existe em comum nessas franquias é utilizar os filmes subsequentes para acertar problemas de andamento, fotografia ou até do próprio roteiro.

Tudo para que o produto seja vendido ao distinto público de maneira exemplar.

Se o técnico Umberto Louzer fosse o diretor ou produtor de uma franquia certamente teria passado da hora de fazer ajustes neste filme chamado Guarani Futebol Clube na Série B do Campeonato Brasileiro.

Ninguém pode falar um “A” sequer a respeito do enredo no estádio Brinco de Ouro. O final dos jogos  é feliz. O mesmo não se pode dizer dos jogos fora de casa.

A estratégia não muda: marcação na zona intermediária, certa liberdade para o adversário agredir e saída no contra-ataque. Só tem um problema. E um baita entrave. O Guarani concede campo ao oponente, toma o gol e passa o jogo inteiro no sufoco.

Ou quando sai na frente do placar, coloca o sistema defensivo tão próximo do goleiro Pegorari que o gol oponente  surge de maneira natural.

Foi assim no empate contra o Ituano no estádio Novelli Junior. O final infeliz ocorreu diante do Sampaio Correa. Ou dá para esquecer o gol de Pimentinha?

Qual a solução?

Só o técnico Umberto Louzer sabe.

Afinal de contas, só ele comanda os treinamentos e ele tem em mãos os dados da fisiologia e até as informações do psicologo esportivo a respeito do estado emocional de cada atleta neste instante decisivo.

Algo é certo: do jeito que está não dá para ficar.

É preciso ser competitivo.

Afinal de contas, o Mirassol é logo ali.

(Elias Aredes Junior- com foto de Victor Ferreira/ECV)