No dérbi dos balanços financeiros, o fruto colhido nos últimos três anos é o mesmo: resultados decepcionantes!

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Levantamento feito pelo portal Só Dérbi em cima dos Balanços Financeiros divulgados pelos dois clubes de Campinas nos últimos três anos demonstram que o Guarani, ainda assolado pela crise financeira, teve uma receita operacional equivalente a 44,25% de tudo aquilo que foi investido pela Ponte Preta.

Neste clássico dos números, ambos tem motivos para celebrar e lamentar.

O critério adotado foi pesquisar os anos em que ambos disputaram a mesma competição de acesso de âmbito nacional, a Série B. De 2018 a 2020, a Ponte Preta teve uma receita operacional de R$ 115.017.048 enquanto que o Guarani acumulou o valor de R$ 50.899.000.

O balanço para a Macaca é favorável, mas carregado de insatisfação. Em 2018, a Alvinegra terminou na quinta posição com 60 pontos enquanto que em 2019 a queda de produção foi vertiginosa, com 47 pontos e a 11ª colocação. Na Série B recentemente encerrada, a Macaca somou 57 pontos. Ou seja, nunca o acesso foi alcançado.

O Guarani, por sua vez, com recursos mais parcos, teve seu melhor rendimento em 2018, quando sob o comando de Umberto Louzer somou 54 pontos e ficou na nona posição. Nas duas edições posteriores, o Guarani teve a mesma posição: 13ª posição. Em 2019, com 44 pontos e em 2020 com 48 pontos. Nas três edições, o rendimento no gramado suscitou protesto dos torcedores que desejam que os times lutem pelo acesso.

Na média de pontuação das três temporadas de Série B, a Ponte Preta teve média de 1,43 nas 114 partidas disputadas entre 2018 e 2020. O Guarani ficou com 1,28. O Cuiabá, quarto lugar na Série B de 2020 com 61 pontos, a média de pontuação foi de 1,60.

A diferença de receita produziu efeito nos derbis realizados. Em seis jogos realizados de 2020, apenas na Série B, o saldo é de três triunfos pontepretanos e três igualdades.

Do lado pontepretano, fica claro que o dinheiro é mal investido e gasto. Para o torcedor bugrino fica a certeza: sem aumento de aporte financeiro no caixa do clube, fica difícil sonhar com dias melhores.

(texto e reportagem: Elias Aredes- foto de Alvaro Junior-pontepress)