Quando o planejamento da Ponte Preta deixará de apresentar “soluços”?

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Acompanho o noticiário dos colegas e fico por dentro da intenção da Ponte Preta em realizar um pacotão de reforços e segurar Moisés.

Tudo isso viabilizado por intermédio da rescisão de contrato do armador Renatinho, que gerava uma despesa de aproximadamente R$ 150 mil mensais. Contrata-se dois ou três jogadores de salário mediano e tudo será resolvido. Ou o elenco estará mais forte para o segundo turno.

O primeiro a chegar foi o lateral-esquerdo Marcelo Hermes que chega provavelmente para assumir a titularidade e deixar Rafael Santos na reserva. Provável, uma hipótese.

Se o caixa suportar a demanda parece uma medida salutar de acordo com os padrões pretendidos na Série B.

A alteração no cenário não pode esconder um fato: o planejamento da Ponte Preta é feita de “soluços”. Não é linear, estável, com uma ideia ou conceito. Tudo é feito pelo calor do momento.

Renatinho veio treinar para ficar em forma? Ah, chama ele para fazer parte do elenco?

Um empresário entra em contato e oferece um atleta? Contrata.

A imprensa pressiona pela troca do técnico? Assim será feito.

Espera-se que as contratações não produzam arrependimento. Que uma linha seja adotada até o fim. Afinal de contas, quem pensa em diversas direções, no fundo, não tem direção nenhuma.

(Elias Aredes Junior-Foto de Álvaro Junior-Pontepress)