Nos próximos 180 minutos no Brinco de Ouro os jogadores do Guarani vai definir se terão uma herança folgada para administrar na reta final da Série B ou se o único jeito será a de passar um sufoco indesejado.
Encarar CRB e Botafogo, dois postulantes ao acesso, já expõe a exigência de atuar em nível máximo. No limite. Sem folga.
Se os planos derem resultados e seis forem somados, o Guarani chegará a 38 pontos e terá nove partidas para somar de sete a oito pontos dos 27 que irá disputar. Algo tranquilo se levarmos em conta o time que terminou o turno inicial com 16 pontos e na zona do rebaixamento.
E se o patamar for menor? Aí não restará outra saída senão a de somar vitórias contra Sport, o dérbi (cujo resultado é imprevisível), Operário e América Mineiro, em franca ascensão.
Detalhe: Em condições normais, tal conjuntura nem seria necessária para uma equipe que está na terceira posição do returno com 16 pontos ganhos atrás apenas de Bragantino e de América Mineiro, que lidera com 17.
Só que os erros foram tantos e de variação surpreendente no turno inicial que até quem faz trabalho decente como Thiago Carpini precisa usar a calculadora.
(Elias Aredes Junior)