Sem bilheteria e recessão econômica, não tem jeito: a Ponte Preta terá que apertar o cinto. Ainda mais

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O mundo mudou. E continuará em mutação. Tudo por culpa do coronavirus. O dinheiro está escasso. É impossível deixar o futebol de fora. Os clubes campineiros devem acompanhar com atenção os fatos. No caso da Ponte Preta, um ponto deve ser enfatizado: há possibilidade de pagar salários acima de R$ 100 mil reais? É salutar para as finanças do clube?

Como todas as agremiações, a Macaca acertou o corte de 25% nos vencimentos dos atletas. Nada mais natural. Tenho certeza de que quando tudo passar não existirá outra expectativa dentro da cabeça dos boleiros senão a de retornar aos vencimentos antigos. Há possibilidade de realizar tal manobra? Não será uma irresponsabilidade?

Pense: os contratos foram acertados dentro de um cenário diferente. Os times de futebol tinham patrocínio e a bilheteria, além das cotas de televisão.

Agora, no duro, no duro, só existe o último item com validade. Isso se a Rede Globo, detentora dos direitos não chamar para um realinhamento. Tradução: redução de custos.

Conselheiros deveriam se movimentar. Exigir da diretoria executiva as informações de quem encontra-se acima de R$ 100 mil mensais.

É um novo momento. A Macaca precisa se readequar. Urgente. Para não chorar depois.

(Elias Aredes Junior)