Com salários atrasados, Cruzeiro ignora pedido da Ponte e descarta aumentar verba por Bruno Silva

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O limite financeiro da Ponte Preta em 2018 obriga a nova diretoria a buscar soluções de mercado para melhorar o poder orçamentário da equipe e, consequentemente, montar um time mais competitivo para o Campeonato Paulista. Dona de 60% dos direitos do volante Bruno Silva – envolvido em negociação entre Cruzeiro e Botafogo -, a Macaca faz jogo duro para conseguir faturar na transferência.

Após oferecer alguns atletas que não serão aproveitados por Mano Menezes no Cruzeiro, o time mineiro recebeu uma resposta negativa da direção pontepretana. Não satisfeita com os nomes oferecidos, a Ponte exigiu um pagamento de R$ 6 milhões pela venda da sua parte no passe de Bruno Silva, mesmo que parcelado, mas a Raposa descartou pagar elevada quantia.

A proposta do Cruzeiro foi de pagar R$ 1 milhão à vista, além de um jogador que não será aproveitado, mas a Macaca declinou e segue exigindo o aumento de verba para reutilizar na contratação de outros atletas, além de pagar a multa de rescisão do zagueiro Rodrigo.

O vice de futebol do Cruzeiro, Itair Machado, revelou em contato com a reportagem que o clube de Belo Horizonte está com três meses de salários atrasados e não poderá aumentar a oferta para a Ponte Preta. A diretoria cruzeirense tentará convencer o Botafogo a ajudar na transferência cedendo atletas para a Macaca. Gilson foi cotado, mas está nos planos da nova comissão técnica do time carioca.

O prazo pedido para uma nova oferta foi estendido para o dia 10. O Cruzeiro garante que não pagará mais do que R$ 1 milhão à vista e a Macaca promete fazer jogo duro para tentar lucrar, já que tem por contrato assinado a maior parte do passe de Bruno Silva.

(texto e reportagem: Júlio Nascimento)

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