Léo Pereira e a lição deixada para a Ponte Preta: o que é útil em determinada competição pode ser uma decepção em outra

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Quando a sua contratação foi anunciada no dia 14 de outubro do ano passado, o lateral direito Léo Pereira fez parte de um pacote viabilizado pelo departamento de futebol e que tinha como meta oferecer novas alternativas ao então técnico Marcelo Oliveira.

Em pouco mais de quatro meses, o jogador oriundo do Treze (PB), demonstrou que infelizmente não apresentava o nível técnico adequado para a disputa da Série B do Campeonato Brasileiro.

Má fase? Produção baixa? Nada disso. Inadequação de perfil. Tanto que o próprio mercado respondeu. Nesta sexta-feira, a Ponte Preta anunciou a rescisão de contrato ao atleta, que vai disputar a Série A-3 do Campeonato Paulista. Faça uma comparação das duas competições e tire suas conclusões.

Errado o jogador? Nada disso. Cada um pode dar o que tem. E o nível técnico dele está adequado a Série A-3 e ao futebol paraibano, que não representantes entre os 40 times das Séries A e B.

Que lição fica? Sempre existem exceções. É possível garimpar bons valores em qualquer divisão. Só que  na maioria dos casos, o salutar é apostar em mercados em que a chance de erro é menor. Ou seja, destaques da Série B do ano anterior, Série A-1 do Paulistão, atletas oriundos de ligas europeias de bom nível técnico. E esqueça que ainda assim a possibildade de errar não é desprezível. Neto Moura e Luiz Oyama que o digam…

(Elias Aredes Junior)