Um treinamento basta para concluir: treinador do Guarani sofre. E como!

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Umberto Louzer é um sujeito inteligente. Toma atitudes e de maneira inconsciente coloca em xeque o planejamento do Guarani em 2018. Mostra que algumas peças não foram contratadas de modo adequado e não sobra alternativa senão a de improvisar ou pedir ao atleta que coloque a superação como matéria prima.

Veja o caso dos testes feitos no treinamento coletivo de quarta-feira, quando sacou Jefferson Nem e bancou a entrada de Rondinelly. Tirou um jogador de velocidade e de explosão e utilizou um armador. Na entrevista coletiva, o outrora Camisa 10 teve que fazer malabarismos para explicar como poderia adaptar-se.

Feche os olhos e relembre que por aquele lado esquerdo já desfilou Erick e até Caíque, todos fracassos de público e critica. E que ainda conta com Pará, sujeito a chuvas e trovoadas. E até terremotos.

Do outro lado, um adversário tarimbado, matreiro e que na prática joga por um empate para ficar em quadro confortável. Umberto Louzer e o Guarani precisam atacar. E fica comprovado em uma simples alteração de treinamento coletivo é de que o Alviverde tem 11 titulares confiáveis e reservas que jogam uma partida boa e outra regular. Pecado inadmissível na Série B.

Independente disso, Umberto Louzer terá que se virar. Vencer e convencer. Convenhamos: vida de treinador não é fácil.

(análise feita por Elias Aredes Junior)