Falta de competência contra os candidatos ao acesso ou vacilo diante dos times frágeis: o que comprometeu o Guarani na Série A-2?

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Apesar de ainda encontrar-se na zona de classificação da Série A-2 com 27 pontos, o Guarani sabe que o acesso está sob perigo. Não pode bobear e precisa vencer o Barretos, domingo, às 10 horas, no Brinco de Ouro para não morrer na praia como no ano passado.

Um caminho para entender os dissabores da Campanha é dissecar o desempenho contra equipes que estão nas 10 primeiras posições até o momento e diante daqueles que lutam contra o rebaixamento.

Existem argumentos para todos os gostos.

Na parte de cima da tabela, até o décimo colocado, o Guarani só venceu União Barbarense e Batatais. Em contrapartida, em oito jogos disputados, as únicas ocasiões em que deixou de somar ponto foi diante do Santo André (2 x 1) e São Caetano (2 x 0). O alviverde, por sua vez, colheu empates sem gols contra Bragantino e Mirassol, os ponteiros atuais da fase classificatória.

Quando o foco está no desempenho bugrino contra as equipes que estão da 11ª a 20ª posição, o torcedor pode dizer que o time só ainda está na briga pela classificação porque conquistou 17 dos seus 27 pontos neste grupo, ou 62,96% do total.

Também chama atenção o fato de ter conquistado cinco de suas sete vitórias contra times da zona intermediária (Votuporanguense, Portuguesa, Monte Azul, Independente e Marília). Em contrapartida, se o Guarani faz contas neste momento é por causa das derrotas para o Paulista por 1 a 0 em Campinas, para o Penapolense por 2 a 0 e para o Atlético Sorocaba por 2 a 1.

Para se ter uma ideia do prejuízo, basta dizer que, se tivesse vencido apenas um dos três confrontos, a equipe estaria com 30 pontos e certamente dependeria de suas forças para conseguir a classificação.

O resultado do jogo com o Barretos vai dizer o tamanho do problema a ser administrado pela comissão técnica e diretoria.

(texto e reportagem: Elias Aredes Junior)