Na luta para chegar a Série B de 2017, o Guarani sabe que o próximo domingo será de expectativa. Além de aguardar o jogo contra o Ypiranga, em Erechim, o Guarani saberá o seu oponente nas quartas de final. Por enquanto, o Fortaleza lidera o Grupo A com 29 pontos e vence o ABC nos critérios de desempate. Na terceira posição encontra-se o Botafogo-PB com 27 pontos e o ASA-AL completa o grupo de classificação com 25 pontos.
No entanto, o Remo está com 24 pontos e a disputa está em aberto, o que deixa em alerta o técnico Marcelo Chamusca. “Não acredito que mude muito porque lá (Grupo B) as equipes são qualificadas e investem. Tem times com médias de público mais alta como o Fortaleza que chegou a colocar em 2014 e 2015 63 mil torcedores no estádio num momento decisivo de mata-mata”, disse o treinador bugrino, que de imediato emendou um discurso politicamente correto: “Se formos jogar em Belém-PA vai ter um grande público também no Mangueirão, mas se formos jogar em Arapiraca vai ter um público menor até pela característica do estádio”, arrematou.
As probabilidades são insuficientes para esconder a rebeldia de Chamusca com o regulamento. “Eu não vou parar de criticar esse regulamento porque ele não existe. Você acaba um campeonato e começa um campeonato de jogos de 180 minutos onde o time que fez a melhor campanha não tem vantagem nenhuma”, disparou o comandante bugrino. “É um regulamento que não vou concordar porque não prevalece a justiça da performance. Deveríamos contar com vantagem de dois resultados iguais”, arrematou.
(texto: Elias Aredes Junior- Foto de Israel Oliveira -Guarani F.C)