Especial: balanços financeiros mostram Cuiabá e Juventude com receita operacional menor que a da Ponte Preta em 2020. O que eles conseguiram? O acesso!

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A legislação esportiva estabelece que a cada dia 30 de abril, os clubes devem divulgar os seus balanços financeiros. Um levantamento do portal Só Dérbi demonstra que a Ponte Preta teve uma receita bruta operacional maior do que dois clubes que conseguiram promoção a divisão de elite, o Cuiabá e Juventude.

De acordo com a ciência contábil, receita operacional é a soma dos recursos recebidos a partir da venda de produtos ou serviços da empresa, ou seja, proveniente da operação que é objeto da empresa. No caso da Ponte Preta, recursos gerados a partir de sua atividade fim, o futebol.

Em 2020, a Macaca teve a sua disposição uma receita operacional de R$ 37115743 e que gerou como fruto a sétima colocação na Série B.

Os concorrentes não precisaram gastar tanto. O Cuiabá foi o quarto colocado com 61 pontos e sua receita operacional na temporada passada foi de R$ 22.815.202, o equivalente a 61,47% do total do orçamento pontepretano. Os dados estão presentes no site da Federação Matogrossense de Futebol.

Para chegar ao quarto lugar, com os mesmos 61 pontos, o Juventude gastou menos, um  total R$ 31831526, o que é igual a 85,76% dos recursos disponibilizados pela Macaca.

Um estudo aprofundado demonstra que o time gaúcha ganha da Ponte Preta até no resultado no exercício. Os balanços do Juventude publicados no site da Federação Gaúcha do Futebol demonstram que o déficit do exercício do clube de Caxias chegou a R$ 2,7 milhões enquanto que a Alvinegra campineira colheu resultado negativo de R$ 9,7 milhões. O Cuiabá, por sua vez, registrou superávit de R$ 158 mil.

Para este ano, a Ponte Preta divulgou que o orçamento tem receita prevista de R$ 32 milhões enquanto a despesa ficou em R$ 44 milhões.

(Texto e reportagem: Elias Aredes Junior)