A Ponte Preta quer Bruno Rodrigues. Mas o time faz a lição de casa para merecer tal presente?

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Percebam como alguns fatos se repetem na Ponte Preta. O clube procurou o São Paulo para tentar o empréstimo do atacante Bruno Rodrigues. O tricolor paulista recusou. Diz que tem planos para o jogador.

A Macaca não desiste. Quer contar com o jogador para exterminar o jejum de gols. Desfrutar de uma nova fase. Para isso utiliza a estratégia da figurinha repetida. A mesma que abriu caminho para várias passagens de Roger ou Renato Cajá.

Deu resultado? Na maioria das vezes sim. Só que é impossível não deixar de notar uma falta de criatividade na gestão. Busca repatriar não somente porque confia na capacidade técnica do atleta, mas porque consegue aplacar a fúria da torcida.

Bruno Rodrigues aceitar voltar é até um ato de amor ao clube. Afinal, em sã consciência, quem aceitaria voltar para uma equipe cujo desempenho no gramado deixar a desejar? Como vislumbrar tranquilidade em um time sem compactação, com opções ruins no banco de reservas e um ambiente que se assemelha a uma panela de pressão? Não é delírio ou teoria conspiratória. São fatos. Casa arrumada sempre proporciona um cenário melhor.

Em outra conjuntura Bruno Rodrigues seria boa aposta. Hoje, para que tal cenário vire realidade, seria de bom tom a Ponte Preta fazer a sua parte. Ajeitar a casa. Melhorar o time no gramado. E aí, sim, buscar um plus para a construção de uma campanha decente. E que pode ser até Bruno Rodrigues. Isso se o destino desejar conspirar favoravelmente.

(Elias Aredes Junior-com foto de Pontepress-divulgação)