Álvaro Negrão reaparece e afirma que inquérito teve objetivo de preservar o Guarani

0
1.202 views

Após a divulgação do arquivamento de inquérito judicial contra o ex-presidente bugrino Álvaro Negrão, a opinião pública foi sacudida com diversas repercussões. Uma das declarações foi do ex-presidente Álvaro Negrão, que renunciou no dia 03 de setembro de 2014 após encontrar dificuldades para quitar os salários do elenco que disputava na ocasião a terceirona nacional.

Veja abaixo na íntegra a declaração feita por Negrão e que já circula pelas redes sociais:

 

“Diante das últimas manifestações do ex-presidente do GFC Marcelo Mingone e na qualidade também de ex-presidente da Diretoria Executiva no ano de 2013, juntamente com outros ex-diretores, cumpre informar que em razão da renúncia do ex-presidente Mingone e da ausência, omissões, informações e esclarecimentos nos departamentos financeiro, contábil e administrativo do clube no período de 01/12/2011 a 10/11/2012, entendeu-se naquela oportunidade principalmente em relação ao atleta Bruno Mendes através de deliberação em “reunião extraordinária” do próprio Conselho Deliberativo que se fizesse necessário a realização de pedido de apuração aos órgãos competentes com a finalidade de se buscar elucidar os fatos sempre em prol do patrimônio e do bom nome do GFC, seus sócios e torcedores.

Salienta-se ainda que jamais houve qualquer imputação da prática de crime por quem quer que seja, mas sim que se fosse apurado sua ocorrência ou não até porque tal fato cabe exclusivamente ao Ministério Público.

Por fim, destaca-se que a manifestação do Ministério Público a qual foi ratificada pelo Juízo da segunda  Vara Criminal da Comarca de Campinas, foi pelo arquivamento do procedimento apuratório, tendo em vista não ter encontrado elementos que justificasse a propositura de ação penal contra quem quer que seja, contudo o mesmo procedimento poderá ser reaberto se novos elementos forem apresentados e que venha justificar tal providência.

Esclarece por fim, que a Diretoria do GFC não promoveu qualquer processo criminal contra quem quer que seja e sequer imputou a prática delituosa. Resta evidente que somente se buscou relatar fatos que em sua ótica mereciam a devida apuração pelos órgãos competentes sob pena inclusive de eventual omissão e responsabilidades dos referidos diretores-gestores.

Álvaro Negrão”