Análise: até quando o futebol campineiro negará a sua realidade?

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O tempo e os resultados são ruins. Comemoramos permanência na Série B e uma campanha chinfrim no Campeonato Paulista. O clássico degradava-se cada vez mais. Torcida única, violência do punhado de sempre e choro de amigos e parentes por vidas perdidas.

No gramado, o quadro é pior. Contratações de gosto duvidoso, técnicos que buscam um lugar ao sol ou não tem a capacidade necessária para dirigir clubes centenários.

Campinas, cidade com 1,2 milhão de habitantes, metrópole protagonista e rica região metropolitana, tem duas equipes centenárias.

Que vivem uma situação inusitada: querem ressuscitar os métodos e personagens do passagens e se recusam a aceitarem o presente, mas ao mesmo tempo adotam uma posição conformista a cada final de competição. “É isso aí, não há o que fazer” É o mantra de sempre.

O portal traz a rotatividade absurda de treinadores (58 em 10 anos) e a perda de poder aquisitivo dos clubes. O problema continua sendo o mensageiro e não o conteúdo da mensagem.

Até quando o futebol campineiro negará a sua própria realidade? O que precisa ocorrer para fugir da irrelevância?

(Elias Aredes Junior)