Em nova atuação decepcionante, a Ponte Preta perdeu do Cascavel por 1 a 0, em jogo realizado na noite desta terça-feira na casa do adversário e válido pela fase inicial da Copa do Brasil. O gol foi marcado por Diego Giaretta no final do primeiro tempo. O resultado impediu a Macaca de faturar R$ 750 mil e disputar a próxima fase da competição. Agora, o time precisa encontrar forças para reagir no Paulistão, no confronto marcado para sábado contra o Mirassol, fora.
Normalmente as crônicas que descrevem o jogo neste Só Dérbi abordam os principais lances e os gols marcados. Dessa vez tem que ser diferente. A atuação em Cascavel coroa um período de desorganização, falta de preparo físico e ausência de filosofia de jogo. E do outro lado, uma equipe bem treinada, estruturada e que soube superar suas limitações com organização.
Só que para o torcedor pontepretano pouco importa a qualidade do Cascavel. Ou que Lucca tenha proporcionado lances importantes. Ou que Gilson Kleina seja indiretamente o responsável pelo atual estado de coisas.
Fato direto e concreto: o quadro é grave. A Ponte Preta deteriora-se a céu aberto. Um time com a história da Macaca, mesmo que atue no contra-ataque não pode apresentar 34% de posse de bola no jogo. Em minuto nenhum.
Mais do que resultado, o torcedor quer um freio de arrumação. Serviço bem feito. E pelo menos que se espelhe no gramado que o time pode apresentar uma perspectiva de melhora. Não há como aceitar esse rendimento deplorável. Ou é feita uma reviravolta ou o pesadelo não tem hora para acabar. Infelizmente.
(Elias Aredes Junior-Foto de Daniel Malucelli/Cascavel)
