Entre a cruz e a espada

2
1.773 views

Depois de perder por 3 x 0 para o Bahia, o técnico Gilson Kleina admitiu viver seu pior momento como técnico da Ponte Preta.

A derrota para o Grêmio e o 5º jogo sem vitória comprovam o que disse o treinador.

A situação de Kleina só não ficou insustentável porque o grupo de jogadores carrega o técnico nessa fase nebulosa. Mas até quando?

Enquanto isso o torcedor pontepretano enxerga no momento a chance de execrar Gilson.

Visto como traidor após ter deixado a Ponte para treinar o Palmeiras em 2012, Kleina nunca foi inteiramente perdoado pela torcida. Passou perto de ser canonizado, caso levasse o time a glória no Paulista, mas depois disso começou a cair em desgraça e sangra sob olhares cruéis da plateia, que sente um certo prazer ao ver o técnico agonizar em praça pública.

Sem o tão sonhado título e com uma campanha ruim no Brasileiro, Kleina é o primeiro na linha de tiro, mesmo com um elenco limitado e uma diretoria que pouco entende de futebol.

Para os dirigentes ter Gilson Kleina no comando parece confortável ainda. As críticas recaem sobre o treinador que não consegue bons resultados fora e em casa vem demonstrando fraqueza com duas derrotas na sequência para Palmeiras e Bahia.

Nas redes sociais é quase unânime o grito de #ForaKleina. Um misto de insatisfação com vingança de ver aquele que um dia largou uma nação na mão, sendo agora chutado do Majestoso.

Para Gilson Kleina que chegou cantando Lulu Santos: “eu tô voltando pra casa”, resta agora se apegar na confiança dos atletas e trocar o disco. Se antes, empolgado, Kleina cantava Lulu. Agora, assustado, resta cantar um clássico dos Titãs: “Pois se eles querem meu sangue, verão o meu sangue só no fim.”

(crônica de Paulo do Valle)

2 Comentários

  1. Este idiota amava Chaves, Mancuso e Marcio Diogo.
    Agora, chegou numa terça e na quinta jadosn passou de terceiro reserva para titular.
    Todo jogo ele tira o cara. Todo…
    A ponte tem mais que sifu contratando um cara como este…

  2. Olá, Paulo do Valle… como sempre preciso em seus comentários. A Ponte está vivendo um momento de são paulo. Alguns dirigentes estão “acomodados” no cargo e, o futebol acabou ficando em segundo plano. É preciso mudar não só nomes mas, filosofia de trabalho! A Ponte é respeitada por quem não está no clube e, pode ter certeza, muita gente de dentro do clube não respeita devidamente nossa querida Ponte Preta. Espero que as coisas se encaixem logo porque depois que chega a zona de rebaixamento, ninguém mais respeita nada…