Guarani, derrota para o Palmeiras e algo fundamental: entrar em desespero não vai resolver nada

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O Guarani foi goleado pelo Palmeiras. Levou de 4 a 1 no Brinco de Ouro. Compreensível que a torcida bugrina esteja entristecida e preocupada. Em dois jogos a equipe tomou sete gols, mas em cenários distintos. Contra o Mirassol, a equipe competiu, correu pelo resultado e o terceiro gol foi fruto muito mais do acaso do que mérito do oponente. Contra o Alviverde da capital, o quadro foi diferente. Para pior: o bugre foi uma equipe frágil, sem capacidade de reação e envolvida por um time que atuou em ritmo de treino.

O técnico Mauricio Souza tem um desafio: recuperar a equipe na parte emocional para dois duelos decisivos: primeiro o jogo diante do Água Santa, que, na prática, é um confronto direto pela permanência. Uma vitória deixa o Guarani próximo do objetivo. E depois tem o dérbi, em que a jovem equipe bugrina vai enfrentar os experientes jogadores pontepretanos e diante de um estádio lotado. Será uma prova de fogo.

Outro desafio na torcida é evitar o aparecimento de um baixo astral que seja irreversível. Na visão deste jornalista, não ocorreu um milimetro de mudança sobre a avaliação do trabalho da atual comissão técnica bugrina: Mauricio Souza é bom treinador e o Guarani está bem organizado.

Matheus Régis, Caio Mello e Isaque não jogaram. Segundo informações da Rádio Planeta Guarani, os atletas foram poupados. Se detectaram possibilidade de lesões nestes atletas, a solução foi a melhor possível. Ao se destacar o clássico com a Ponte Preta e o confronto com o Corinthians, o Guarani tem os jogos contra Água Santa, Novorizontino e Velo Clube em Campinas e o São Bernardo para somar cinco pontos e respirar aliviado.

O que não pode é deixar o desespero prevalecer. Será o fim.

(Elias Aredes Junior com foto de Raphael Silvestre-Guarani F.C)