Guarani pode e deve lutar pela permanência de Ricardinho

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Palmeron Mendes Filho erra. Contribuiu para instalar a confusão nos bastidores do Guarani em virtude do debate sobre a terceirização. Só que também dá bola dentro. E uma delas é a sua determinação em renovar o contrato do volante Ricardinho por mais duas temporadas. Existem motivos simbólicos, táticos e técnicos para assegurar a presença do capitão em 2019.

Ricardinho será lembrado eternamente como um símbolo de libertação. O jogador foi o autor do gol da vitória sobre o XV de Piracicaba e que assegurou o acesso á divisão de elite do futebol paulista. Entrou para a história. Deveria a partir de agora receber uma deferência especial da instituição assim como os jogadores do titulo nacional de 1978, da Taça de Prata de 1981 e os atletas que obtiveram os acessos neste século e que foram protagonistas em instantes decisivos.

Argumentos técnicos e táticos sobram na análise. Ricardinho é espécie rara. Desarma, tem bom passe, chuta de média e longa distância de forma perigosa e tem uma recomposição capaz de proporcionar uma proteção poucas vezes vistas nos últimos anos.

Mantê-lo no Brinco é garantia de contar com um atleta identificado com a camisa e capaz de produzir em um calendário com Paulistão, Copa do Brasil e Série B. E se perder? É do jogo. Ouso dizer que na sua faixa salarial e de mercado o Guarani dificilmente encontrará outro. Toda a energia deve ser destinada para não perder o motorzinho do meio campo.

(análise feita por Elias Aredes Junior)