Moisés é contratado em definitivo pela Ponte Preta. Agora vem a angústia perene. Leia e entenda

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Em um comunicado curto, a Ponte Preta anunciou na tarde desta terça que fez o depósito de 50% dos direitos econômicos referentes ao atacante Moisés. O valor de R$ 500 mil foi direcionado ao Concórdia (SC) e foi obtido com recursos próprios, de acordo com o clube.

A noticia têm dois lados.

Um lado positivo é de que a Macaca assegurou por três anos a presença de Moisés, atualmente o atacante mais importante do elenco comandado por Fábio Moreno. Precisa de aprimoramento? Afobado em algumas conclusões? Não há dúvida. Só que sua velocidade e entrega no gramado são ativos preciosos. E com os treinamentos pode e deve melhorar.

Em contrapartida, cada boa partida de Moisés pode produzir alegria e agonia. Alegria pela busca da vitória e por lances que podem entrar na retina do torcedor. Agonia porque cada produção satisfatória vai aguçar o interesse de empresários e de clubes.

Jamais esquecer: a Série B é uma vitrine e laboratório para as equipes da Série A. No ano passado, Breno Lopes teve destaque no Juventude (RS), chamou atenção do Palmeiras e virou protagonista ao fazer o gol da conquista da Copa Libertadores.

De quebra, a Ponte Preta iniciou o ano com um déficit de R$ 12 milhões. Não há garantia de que Moisés e outros atletas sejam poupados de “auxiliarem” na cobertura do prejuízo.

Esta é a realidade do futebol atual para os times médios e pequenos: alegrias passageiras diante de uma angústia linear e constante.

(Elias Aredes Junior)