Diante dos 19 pontos conquistados em 19 partidas do turno inicial não precisa ser um profundo analista de futebol para chegar a conclusão de que Moisés foi o principal jogador da Ponte Preta na parte inaugural da competição.
Um elogio merecido primeiro pelo que ele fez. Rápido, destemido e sem medo de encarar as zagas adversárias, ele foi a centelha ofensiva de uma equipe frágil e vitimada por constantes erros de planejamento e de montagem da equipe.
Coincidência ou não, o jogo mais brilhante do ano, contra o Guarani, no Paulistão, o camisa 21 foi protagonista. E na derrota para o rival, boa parte da explicação do revés está no seu baixo rendimento no gramado.
Moisés foi o melhor também por aquilo que os outros não fizeram. Com Ivan em má fase técnica e Camilo com partidas ruins na parte técnica, o caminho ficou livre para Moisés.
Vai sair após a Série B? Não é hora de pensar nisso e sim de que a Macaca, se quiser escapar do pesadelo da terceirona, vai depender e muito de Moisés, um protagonista em tempos de escassez.
(Elias Aredes Junior-Com foto de Diego Almeida-Pontepress)
