Mulheres pontepretanas podem e devem fazer diferença. Para o bem do clube!

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A personagem do dia está dividida em multiplas facetas. São figuras que interferem no cotidiano da Associação Atlética Ponte Preta. Já esteve representada na figura de Conceição e Donana. Não é o caso de apontar novas torcedoras simbolo, mas quero aproveitar este espaço para enfatizar e homenagear mulheres que fazem a Ponte Preta pulsar. Produzem um comportamento destemido e ousado nas arquibancadas.

Citarei nomes porque são histórias que representam o presente e o futuro da Macaca. Meire Vallini não era pontepretana. Ela se transformou. Deixou entrar na sua alma a paixão por um clube centenário e popular. E a cada partida, ela não é apenas a torcedora a espera do gol redentor. Ela é, uma embaixadora informal. Não permite que o seu clube seja atacado ou receba dados de criticas infundadas. Até porque ela sabe, mais do ninguém, da autoridade e da capacidade que mulheres detém para realizarem criticas muito mais fundamentadas que os homens.

E neste cenário é impossivel esquecer a jornalista Renata Sanches. Torcedora de quatro costados, sempre está presente no Majestoso e tem uma visão critica e certeira sobre aquilo que a instituição. Assim como Andréa Belleti. Aliás, Andréa é muito mais do que isso. Ela é, hoje, certamente a torcedora mais influente do clube. Mais do que qualquer homem. Está reclusa e mais cautelosa porque decidiu seguir novos rumos. O que é de seu direito. Mas não se iluda: se ela sentir que a Ponte Preta, a sua paixão, está em perigo, ela não pensa duas vezes para expor seu ponto de vista e influenciar milhares de torcedores nas arquibancadas e nas redes sociais. Sua voz é poderosa.

Também seria um ato leviano esquecer as mulheres que deixaram de lado os seus afazeres e os seus sonhos profissionais e pessoais para servir a Ponte Preta. Falo da segunda secretária, Lucimara Ferreira, da diretora social, Cristine Costa e Sandra Maria Costa, que é o braço direito e esquerdo do presidente Marco Antonio Eberlin.

Esta análise não pode ser encerrada sem recordar duas mulheres que trabalharam pela Ponte Preta sem pedir nada em troca: Dalva e Luiza. Quantas crianças pontepretanas passaram pelas mãos dessas duas senhoras que são a alegria em forma de gente? Como agradecer a dedicação de figuras que trabalhavam para a Ponte Preta e exalavam o amor que tinham pelo clube em cada palavra e postura? Sim, hoje elas não trabalham mais na agremiação. Mas considero que uma homenagem, uma deferencia a estas duas mulheres seria pouco perto daquilo que representam para a própria comunidade.

Alguém pode alegar “Ah, mas torcem mais para o grupo político que saiu do clube do que pela própria Ponte Preta”. Mentira! Reitero novamente: mentira. Dalva e Luiza acima de tudo, dentro de suas limitações sempre defenderam as cores e o amor que tinham pela alvinegras. Elas são apaixonadas por um time e não por um dirigente.

Que essas e as milhares de mulheres pontepretanas não se calem. Que elas rompam a barreira do machismo e de outros preconceitos. E que a Ponte Preta descubra as joias que estão nas arquibancadas e que desejam participar. Com razão.