Qualquer bugrino e conhecedor da história do clube reconhece que em determinado tempo o time encarava as principais potências do futebol brasileiro. A conquista da Série A-2 ou do vice-campeonato em 2016 é fundamental para reconstruir um cenário vivido com normalidade por vários anos, como no dia 10 de fevereiro de 2005. Na ocasião, o Alviverde arrancou um empate sem gols contra o Santos na Vila Belmiro.
Na época, o time era presidido por José Luis Louencetti e o técnico da ocasião, Jair Picerni adotou uma postura defensiva e e só no primeiro tempo o Guarani cometeu 23 faltas contra oito do Santos. Resultado: o volante Serginho tomou cartão vermelho aos 36 minutos da etapa inicial após entrada dura em Rossini. Diante da conjuntura adversa, restou ao Guarani jogar com precaução e deixar Evandro Roncatto isolado na frente.
Apesar dos 26 chutes do time santista ao gol, o Alviverde segurou o resultado que lhe deixou com seis pontos e na 15ª posição em uma competição com 20 times.
Posteriormente, o Guarani reagiu e terminou com 24 pontos e na 11ª colocação. Jair Picerni saiu na penúltima rodada e Flamarion trabalhou na rodada derradeira, quando o Guarani arrancou um empate por 1 a 1 com o Palmeiras. (texto e reportagem: Elias Aredes Junior)
Confira a Ficha técnica do jogo:
SANTOS
Henao, Paulo César, Halisson, Domingos e Léo; Fabinho, Ricardinho (Luís Augusto), Rossini (Douglas) e Tcheco (Flávio); Basílio e Deivid. Técnico: Oswaldo de Oliveira.
GUARANI
Jean, Mariano, Juninho, Paulo André e Gilson; Marcos Paulo, Careca, Serginho e Tucho; Catatau (Marlon) e Roncatto (Nilson Sergipano). Técnico: Jair Picerni.
Renda: R$ 75.007,00
Público: 7.033
Cartões Amarelos: Serginho, Fabinho, Mariano, Marlon e Nilson Sergipano.
Cartão Vermelho: Serginho
Árbitro: Paulo José Danelon (SP)
Local: Estádio Urbano Caldeira (Vila Belmiro), em Santos
