Novas lições do Club de Cuervos para o cotidiano do Guarani

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Para quem deseja conhecer os meandros do futebol e suas vaidades, o seriado “Club de Cuervos” da Netflix é um achado. Conta a história, de dois irmãos, Chava e Isabel, que se engalfinham pelo controle do Cuervos. Trapalhadas e mais trapalhadas. É um manual daquilo que não se deve fazer na condução de um clube de futebol e no qual o Guarani e seu Conselho de Administração deveria encampar uma maratona para assistir as quatro temporadas.

Existe um episódio singular. É o tempo de negociações para os clubes mexicanos e existe um dia especial, em que todas as equipes se reúnem em um hotel para fechar os negócios. Os irmãos chegam com seu diretor de futebol,  que se desdobra para contratar jogadores e fugir das dificuldades financeiras. Mas as disputas entre os irmãos é tamanha que alguns jogadores são perdidos por detalhes e no final das contas consegue-se apenas os atletas de terceira ou quarta do futebol do México para o Campeonato Mexicano. No final, uma série de fatos levam a equipe a uma jornada de superação e eles alcançam a decisão.

Que lição fica? Que geralmente, mesmo que os responsáveis façam todo o esforço possível, as lutas de bastidores estragam tudo? Solução? Que a paz reine. Ou que o Guarani  (o Club de Cuervos) tenha uma gestão profissional. De cabo a rabo.

Como isso por enquanto não vai acontecer, o jeito é contar com o ocaso e a força divina.

(Elias Aredes Junior)

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