Os desafios de Régis, o novo armador do Guarani

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Régis foi contratado pelo Guarani. Armador clássico, de boa passada e com bom quilate técnico. Suas passagens por Bahia, Palmeiras e Sport exibiram um jogador com boa incidência na cobrança de faltas e capacidade de organização. Após iniciar bem no Cruzeiro perdeu espaço com Felipão e agora desembarca no Brinco de Ouro.

Sem rodeios: Régis está no Guarani porque caiu de patamar no mercado. Sua posição é peça rara no mercado e se estivesse em nível mediano certamente teria lugar em qualquer clube da divisão de elite do Brasil. Fato.

Vai buscar uma espécie de reconstrução mas em um clube de tradição, com torcida fanática e no principal mercado do futebol brasileiro.

Sorte do Guarani. Se entrar em boa fase técnica, tem potencial para comandar a equipe dentro do gramado. Pode decidir jogos.

Um detalhe não pode ser ignorado. Seu estilo cadenciado, contrasta com a visão de futebol do próprio técnico Allan Aal, que após a vitória contra o Botafogo disse que o time não tinha atingido o nível adequado em termos de intensidade. Alguém terá que se adequar. Pelo bem do Guarani, que os dois se entendam.

(Elias Aredes Junior)