Ponte Preta 1 x 2 Londrina: atuação de péssimo nível. Do começo ao fim. Como esperar por dias melhores?

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Perder do Londrina por 2 a 1 em jogo realizado na tarde deste sábado no estádio Moisés Lucarelli não é a pior noticia dada ao torcedor pontepretano. Sim, é isso que você leu. Para quem acompanhou o jogo com atenção certamente observou comportamentos, tendências e características que são duras de serem retiradas nesta altura do campeonato.

Não perca do horizonte o aspecto primário e principal: o time é fraco. E mal montado. Ponto pacífico. Uma equipe que é dependente na parte ofensiva de um único jogador (Lucca) é um sinal notório de que algo não correu bem. No caso da Macaca, não existem jogadores com caracteristicas diversas para oferecer ao treinador. O cobertor é curto. A margem de manobra é estreita. E os responsáveis por este cenário são dois: Marco Antonio Eberlin e Luis Fabiano.

Pior do que vislumbrar a debilidade técnica da equipe é perceber que o futuro é sombrio. O time pode perder e você acreditar que há chance de recuperação na próxima rodada. Não é o caso da Ponte Preta.

Vocês acham que realmente existe possibilidade de reação e de vitória contra o Cruzeiro com um time de tal qualidade? Não dá. Se acontecer podemos enquadrar na esfera do milagre.

Falta de qualidade não é o único empecillho.

O controle emocional está longe do ideal.

Ok, concordo que a expulsão do Bernardo é passível de discussão e debate. Mas quem entra do jeito que o atleta pontepretano entrou não está em convivência com ambiente favorável. Fato. E podemos enquadrar o mesmo cenário para a expulsão de Thiago Oliveira e o cartão vermelho do técnico Hélio dos Anjos. Alguém precisa colocar a casa em ordem e os nervos no lugar.

Mas como adotar um comportamento centrado se a própria Diretoria Executiva está envolvida em disputas políticas, temor de golpes estatutários, ausência de recursos e dificuldades financeiras? Não, não é passar pano. Se tomou posse e sentou cadeira, que as pessoas escolhidas façam aquilo que for possível para evitar um vexame de proporções catastróficas.

É, pois é, a tempestade perfeita foi formada no torcedor pontepretano. E não quer se dissipar.

(Elias Aredes Junior)