Uma seleção para homenagear mulheres que fazem diferença na história da Ponte Preta

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Neste Dia Internacional da Mulher não há como ignorar que as torcedoras pontepretanas foram peça primordial para transformar o clube em um fenômeno de popularidade e mobilização. Donana ou Conceição são exemplos de personagens com capacidade de traduzir a paixão em algo eterno, perene e simbólico.

Como esquecer Donana e o seu guarda chuva a tira colo nos jogos no Majestoso? E Conceição que chamava os jogadores de seus meninos? Elas não estão mais aqui mas deixaram substitutas. Mulheres que fazem a diferença quando estão nas arquibancadas ou no debate da opinião.

Escolhemos 10 personagens para retratar o protagonismo da mulher dentro da Associação Atlética Ponte Preta. Parabéns a todas!

Andréa Beletti-Quem frequentava as arquibancadas do Majestoso sempre a via por lá. Apaixonada, fanática pela Ponte Preta. Funcionário Pública, Belletti é uma daquelas que são capazes de transformar seu amor pela Ponte Preta como álibi para quebrar resistências quanto ao clube. Casou-se com um pontepretano e a felicidade é completa. É uma pontepretana de corpo, alma e espirito.

Renata Sanches- Jornalista que atuou no meio musical, nunca deixou de exercer o espirito crítico, inerente a profissão. Hoje exerce ao pedir melhorias no setor político do clube. Entenda: não é pouco.

Dalva- Existe algo terrível neste período de pandemia: a ausência da torcida e da imprensa nos estádios. E assim ficamos sem a convivência da Dalva, responsável em atender aos jornalistas e visitantes. Sorriso a toda prova. É uma mulher que acrescenta. Muito.

Luiza- Que criança pontepretana que não conhece a Tia Luiza? Qual pai ou mãe que não recebe um afago, um agrado de quem é uma das responsável por ordenar a entrada das crianças no gramado ao lado dos jogadores. No futebol, os jogadores são coadjuvantes. Verdadeiras heroínas são pessoas como Luiza.

Graziele de Andrade Reginaldo- Em um futebol dominado pelo machismo e preconceito de toda ordem é uma ótima noticia verificar a presença de Graziele como primeira secretária da Ponte Preta. Aliás, quando a Ponte Preta será presidida por uma mulher? Já passou da hora.

Lilia Lombardi- Ativa nas redes sociais, esta pontepretana de quatro costados leva o nome de uma família vital na história do clube. É uma testemunha viva de como o sentimento comunitário é fundamental na construção de uma história diferenciada para a agremiação.

Aline Zanchetta- Tem gente que ama. Outros odeiam. Suas postagens nas redes sociais e no Blog Mulheres em Campo sempre causam polêmica. Mas ninguém pode negar: Aline é pontepretana da pele até ao osso. E não abre mão de viver um clube pleno, que produz temor aos adversários.

Natália Vaccari- Suas redes sociais são uma demonstração de amor a Ponte Preta. Seja qual cidade ou país, ela está sempre a postos com uma bandeira ou camisa da Macaca. Uma embaixadora informal de uma instituição centenária.

Michele Paliota- É a arquiteta de um projeto especial. Em todos os sentidos. A Orquestra Ponte Preta além de ser uma declaração de amor é uma oportunidade de utilizar o futebol para levar cultura a todas as classes sociais. Golaço. De placa.

Sandra Maria Costa- Existe muita coisa na rede social que não acrescenta nada. Sandra é diferente. Por intermédio de sua página pessoal no Facebook e participação nos grupos de discussão ela tenta de todas as formas produzir formação política e estofo informativo para que os pontepretanos tenham noção da necessidade de mudança. É uma formiguinha. Uma torcedora que não comete o pior dos pecados: a omissão.

Rosana Grigoleto e Meire Vallini-  Quando não convivíamos com a pandemia, uma cena era comum: grupo de amigas reunidas para um bate papo descontraído sobre Ponte Preta. Pouco importava o resultado: era a celebração de ser pontepretana. De ostentar este amor incomensurável e sem limites. Meire e Rosana são representantes desse tipo de torcedor: que encontra no futebol uma maneira de espalhar o diálogo, a paz e a vida. É gente assim que faz diferença não somente no clube, mas no próprio país.

(Artigo de autoria de Elias Aredes Junior)