Roberto foi o primeiro jogador a encarar os microfones para falar da atual fase da Ponte Preta. Na visão do atacante, titular nas duas últimas partidas, os principais responsáveis pela queda de produtividade na Série B do Campeonato Brasileiro são os que jogam.
“Os maiores culpados são os atleta, a gente que joga e entra em campo. Nós temos conversado, sempre procurando melhorar. Todos têm sua parcela de responsabilidade e não pode se esconder. Estamos cientes da situação. Enquanto houver chance matemática, vamos continuar brigando pelo acesso. A situação já estava difícil antes da última derrota, agora ficou ainda mais. Ainda restam nove jogos e nove decisões. É tentar vencer o máximo possível”, frisou em entrevista coletiva.
O jogador de 32 anos reconheceu que o elenco, em jejum de oito partidas sem vitória, está realmente devendo. Apesar do mau futebol, fez questão de elogiou os companheiros e assegurou que todos estão comprometidos em prol do mesmo objetivo.
“Estamos se cobrando a todo momento, afinal, o grupo é bom e trabalhador. Não existe ninguém fazendo corpo mole. Eu tenho certeza de que o grupo quer conquistar. Às vezes é até inexplicável o que acontece conosco, pois as coisas não andam. Todos estão incomodados com a situação e vamos trabalhar para evoluir nesta reta final”, pontuou.
Roberto, um dos mais experientes do grupo, tinha ganho prestígio com Marcelo Chamusca e atrelou a demissão do então treinador com a falta de tempo no calendário nacional.
“Ele é um grande treinador e, por onde passou, fez sucesso. Infelizmente, com o nosso calendário, nem pôde mostrar sua filosofia de trabalho antes da estreia. Na verdade, acabou atropelando o processo. No nosso país, o futebol é resultado e isso acabou não vindo”, lamentou.
Depois de duas atividades sob comando de Caio Gilli, preparador físico, a Macaca volta a campo no próximo sábado, 06 de outubro, quando enfrenta o CRB, novamente no Moisés Lucarelli.
(texto e reportagem: Lucas Rossafa)