Ponte Preta: quando a diretoria vai aparecer para dar respaldo ao trabalho da comissão técnica?

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durante o jogo Corinthians/SP x Ponte Preta/Campinas, realizado esta noite na Arena Corinthians, 3a. rodada do Campeonato Paulista 2019. Juiz: Salim Fende Chavez - Sao Paulo/SP - Brasil - 26/01/2019. Foto: © Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians

O torcedor pontepretano está decepcionado. Amargurado. Dois pontos em três jogos é frustrante. Pelo fato do campeonato ser curto, se na próxima semana não ocorrer uma reação nas partidas contra Mirassol em casa e Bragantino, fora, o caldo pode entornar de vez. Lembre-se que o sexto jogo será contra o São Paulo, no Majestoso, no dia 09 de fevereiro. Imagine chegar para cumprir a metade da competição sem ao menos seis pontos ganhos? Não seria agradável.

Ninguém deseja assistir a reprise do ano passado quando o fantasma do rebaixamento chegou a ser cogitado. Pior: dessa vez não há João Brigatti para socorrer. Uma parte da torcida nas redes sociais já pede a cabeça de Mazola Junior. É justo? Não, não é.

Apesar da dificuldade de encontrar trabalho consistente, é justo dizer que algumas arestas não foram dirimidas. Exemplo básico: quem atuará como para raios da comissão técnica em um instante de instabilidade? Marcelo Barbarotti? Não tem aptidão para a função. Um diretor de futebol? Desde a licença de Ronaldão não existe um substituto nomeado. Ou seja, todo treinador passa involuntariamente por um processo de fritura gradual e constante. Qualquer um é vitima. Qualquer um.

É preciso apontar a irregularidade de alguns atletas. Contra o Oeste, Hugo Cabral entra e dá esperança; contra o Corinthians, perde a bola e abre espaço para a jogada do gol corinthiano. Pergunto: qual a culpa do treinador? E nem a torcida pode crucificar Hugo Cabral pois o mesmo foi eleito como esperança após o empate sem gols diante do Oeste.

Talvez a culpa seja o seu perfil. A Macaca na atualidade só dá certo quando contrata um “dono de vestiário”, alguém que toma conta de tudo. O que é errado, Deveria existir uma estrutura capaz de dar retaguarda aos atletas e a comissão técnica. Não existe.

A reapresentação da equipe nesta semana deveria contar não com uma entrevista coletiva de algum  jogador e sim de algum componente da diretoria executiva. O que vão fazer? Quais as medidas para dar respaldo ao treinador no desenvolvimento de uma semana decisiva? Quando vão contratar um diretor de futebol para comandar para valer o time?

Não dá para deixar tudo desgarrar por um vacilo. E a função é da diretoria. De ninguém mais.

(análise feita por Elias Aredes Junior- foto de Daniel Augusto Jr\Agência Corinthians\Foto utilizada para uso jornalistico)