Junior Todinho foi embora. Arthur Rezende voltou. A base do time titular está mantida. Temos motivos de sobra para acreditar em final feliz de boa temporada no Guarani. Mas um aspecto fica descoberto: quem vai balançar as redes quando voltar o futebol? Vou mais longe: dá para acreditar em Rafael Costa?
Esse vive um caso curioso. Apesar dos gols marcados, o camisa nove bugrino não foi protagonista em nenhum jogo. Pelo contrário. Era cobrado por torcedores e até alguns pediam sua colocação no banco de reservas.
O dérbi provou sua utilidade. Não na parte técnica e sim na tática. Quando ele estava em campo, abraçava uma posição mais central dentro da área. Obrigava Todinho a se movimentar por todo o gramado e com isso surpreender os zagueiros oponentes.
Sem ele no gramado, Todinho ficava estativo e previsível. Vide o que aconteceu na etapa inicial do dérbi campineiro.
O que fazer de agora em diante? Deixá-lo centralizado e buscar um jogador mais de movimentação ou descartar sua presença e apostar em uma dupla de ataque de maior mobilidade? Lógico, isso vai demandar busca por contratações e um planejamento mais minucioso.
Com poucos recursos e mercado escasso, o superintendente executivo Michel Alves e a comissão técnica bugrina terão uma dura missão pela frente.
(Elias Aredes Junior)