Giovanni Augusto e Lucão do Break: o futebol que pode salvar o Guarani da terceirona

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No ano passado, o Guarani viveu entre o céu o inferno. Ficou na sexta posição da Série B do Campeonato Brasileiro com 60 pontos. A noticia desagradavel é que o time tomou 41 gols, algo inadmissivel para quem sonhava com o acesso. Basta dizer que o Botafogo foi campeão com a defesa menos vazada com 31 gols sofridos e 50 gols feitos. Ou seja, o time tinha equilibrio enquanto que o Guarani ostentava a marca de 54 gols. Que gerou uma sensação de esforço inutil diante do desempenho defensivo.

Mas podemos parafrasear o futebol com a economia. Sim, porque não dá dizer que existirá crescimento com o controle da inflação mas dá para afirmar com certeza que sem controle da inflação qualquer esforço é inutil. No futebol, possuir um ataque poderoso não é garantia de conquista, mas um sistema ofensivo deficiente é a antesala do fracasso.

O Guarani por sua vez conseguiu piorar tudo. A defesa na Série b é a mais vazada ao lado de Náutico e Novorizontino. O ataque conseguiu ser pior com míseros 10 gols, o segundo pior ataque da competição.

É nesse quesito que dois jogadores devem ser cobrados: Giovanni Augusto e Lucão do Break. O primeiro foi contratado para ser o camisa 10, o articulador e condutor das jogadas. Não correspondeu a expectativa e empilha jogos ruins em cima de apresentações deficientes. Para não ser radical ou rigoroso demais podemos dizer que apenas nos jogos contra Santos, Corinthians e Vila Nova é que o jogador fez a diferente. No restante do campeonato, uma apátia inexplicavel e que é traduzida nos seguintes números: são 28 jogos disputados e seis gols marcados, sendo quatro de penalti. Pouco. Quase nada.

E Lucão do Break? Os números dizem por si pois são 57 jogos com a camisa do Guarani e apenas 12 gols anotados? Está devendo. Muito.

O camisa 09, que começou no banco de reservas contra o CRB talvez tenha sido blindado por suas atuações no derbi. Mas deve. Acredite: se somente estes dois jogadores estivessem em boa forma certamente não existiria zona do rebaixamento no roteiro de campanha do Guarani. Que acertem o passo. Antes que seja tarde. 

(Elias Aredes Junior)