Condutor da manutenção do Guarani na Série B, Lisca tem seu pior aproveitamento desde 2012

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Satisfeito por ter salvado o Guarani e assegurado  a permanência na Série B do Campeonato Brasileiro, o técnico Lisca precisa estabelecer um novo parâmetro , a melhoria do seu rendimento em comparação aos seus outros trabalhos no futebol brasileiro.

Levantamento feita reportagem do Só Dérbi constata que desde 2012 o rendimento de Lisca no Brinco de Ouro é o pior de sua trajetória profissional, com aproveitamento de 37% dos pontos conquistados, inferior ao que exibiu quando dirigiu o Joinville no ano passado com 39,85% e que colaborou para a queda do time catarinense.  As nove partidas em que dirigiu o Guarani ficam longe do desempenho no Ceará, quando em 29 jogos teve rendimento de 68,96% e tirou o time da degola.

Nas entrevistas após o empate sem gols com o Luverdense, Lisca considerou a conjuntura desfavorável na montagem da sua metodologia de trabalho e aguarda a renovação de contrato para dar vida nova a sua estadia em Campinas. “Espero que dê tudo certo e a gente possa permanecer para fazer um trabalho de início, meio e fim. Meu objetivo agora é esse. Quero um clube que me dê inicio, meio e fim. Chega de vir para apagar incêndio e resolver problemas que não fui eu que criei”, afirmou o treinador bugrino.

Ele não tem pudor em enumerar as suas qualidades. “Sou bom de treinamento e metodologia de trabalho. Não é só transpiração e só loucura. Não é mesmo – completou Lisca, que nesta semana inicia a preparação para a despedida na segundona, sábado, contra o Internacional, agremiação em que tem ligação sentimental, pois seu  avô, Jorge de Lorenzi, foi reserva do goleiro Ivo Winck no time octacampeão gaúcho no período de 1940 a 1948.

(texto e reportagem: Elias Aredes Junior)

O RENDIMENTO DE LISCA NOS ÚLTIMOS CINCO ANOS

 

Clube                                    Jogos         V             E             D             Aproveitamento

Náutico (2014)                           61             25           15           21              49,18%

Juventude (2012-13)                57             29           15           13               59,61%

S. Corrêa (2014)                        18            05            10           03             46,29%

Ceará (2015-16)                        29            18             06          05             68,96%

Joinville (2016)                         12           03             04          05             39,85%

Internacional (2016)               03             1             1             1                 44,44%

Paraná (2017)                           08             4             3             1                50%

Guarani (2017)                   09             2             4             3            37%