Davó deve permanecer ou sair do time titular do Guarani? Uma pergunta que não pode ser respondida de modo simplório

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No dia primeiro de junho, o Guarani venceu o Operário por 5 a 2 e encheu de esperança o torcedor bugrino de dias melhores na Série B. Na ocasião, este Só Dérbi avaliou como nota 6,5 o desempenho do jogador. O portal recebeu muitas criticas. Acharam que ele deveria ganhar uma alta noticia. Hoje, quase 35 dias depois, o atleta é considerado por muitos torcedores.

Alguns querem a escalação de Andrigo no setor ofensivo. Ou a concessão de ritmo para Lucão do Break. Ou a escolha por Renanzinho, Matheus Souza…Qualquer um, menos Davó. Reconheço que o desempenho está muito aquém do desejado. No entanto, considero que não é momento de retirar o jogador.

Dois motivos explicam a defesa pela manutenção de Davó. A primeira é que ele nunca foi atacante de referência. Quebra um galho. É segundo atacante. Só está ali porque Lucão do Break não desabrochou. E se o camisa 99 estivesse em boa fase, o quadro ficaria pior para Davó: Julio César são praticamente intocáveis.

E isso gera meu segundo argumento. Em um calendário tão difícil e com tantos jogos, o difícil é encontrar um time titular. Montar uma sequência com o menor número de mexidas.

Davó decepciona? Sim. Poderia ser melhor? Sim. Mas não é displicente. Corre, ajuda na marcação e é participativo. Ainda existe margem de recuperação, algo admitido pelo técnico Daniel Paulista. “Todos têm se esforçado ao máximo para contribuir, e o Davó não é diferente de ninguém. Tem feito o seu papel, tem contribuído, tem nos ajudado. É um jogador que tem a nossa confiança, como todos os atletas. E acho que enquanto ele estiver contribuindo com a equipe, vai continuar tendo as oportunidades dele, como todos os outros”, disse. O treinador está certo. Cautela é a medida sensata do momento.

(Elias Aredes Junior-Thomaz Marostegan-Guarani F.C)