Guarani: Daniel Paulista aceita com serenidade o empate com o Vitória (BA). Não é uma solução e sim um problema. Leia e entenda

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Na semana passada, o presidente do Guarani, Ricardo Moisés, prometeu de que o Alviverde construiria um novo patamar na Série B. Lutaria pelo acesso á divisão de elite. Faria tudo para proporcionar uma alegria indescritível ao torcedor.

Bastaram os 90 minutos contra o Vitória (BA) para a realidade aparecer. Podemos até afirmar que foi uma ducha de água fria.

Confira a declaração do técnico Daniel Paulista após o jogo. “(…) Saímos daqui hoje com um ponto, não era o que nós queríamos, mas saio satisfeito por ter visto algumas coisas positivas. Lógico que sabemos que teremos outras coisas para trabalhar, para melhorar, coisas que precisam ser melhoradas, mas eu acho que faz parte do início de um trabalho (…)”, disse o técnico.

Quem tem objetivo de subir não pode aceitar o resultado de modo tão calmo e cordato. Não falo de arroubos violentos e verbais. Faltou algo essencial: indignação.

Para quem deseja buscar o olimpo, todo ponto perdido deve ser lamentado. Evidente que o inicio de trabalho não pode ser menosprezado. É um aspecto inerente e presente. Para quem sonhar ficar nas quatro primeiras posições não dá para encarar o empate com um adversário de média de idade de 22 anos como algo normal. Não é.

Daniel Paulista, queira ou não, implicitamente com a sua postura exibiu aquilo que todos desconfiavam: a prioridade do Guarani é a permanência.

Acesso?

Somente se o acaso  sorrir e proporcionar um final feliz. Por enquanto, a hipótese parece distante.

(Elias Aredes Junior)