Guarani e a indagação necessária: não está na hora de se questionar os critérios para a montagem do elenco?

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Bola no pé de Davó ou de Bruno Sávio. O final é o mesmo: erro na finalização. Se Rafael Costa é acionado durante o jogo, o desenlace não é diferente. Ou com qualquer outro atacante. Não foi fácil ser torcedor do Guarani nos jogos contra Corinthians, São Paulo e Palmeiras. Erros de conclusão que custaram caro. Três derrotas.

Temos dois caminhos para adotar.

Em um podemos dizer que, desde o retorno a Série A-1 em 2019, é a primeira vez que o Guarani não soma ponto contra nenhum dos gigantes. No ano passado, um empate com o Palmeiras no Allianz trouxe algum alento. Em 2019, vitória contra o Corinthians. Desta vez, nem isso.

Podemos esquecer os números e as estatísticas e irmos ao essencial: o elenco é limitado. Repito: o elenco. O time titular, com todos em forma, é competitivo. Não em nível de divisão de elite, mas capaz de incomodar clubes do pelotão intermediário, como a Ferroviária. E fazer uma campanha na Série B que fique entre nono a 15ª colocação.

Qual a critica que deve ser feita? Simples: clubes como Novorizontino, Ferroviária e Mirassol, conseguiram com orçamentos semelhantes viabilizar times competitivos e de  qualidade. Ou você não está surpreso com o Tigre de Novo Horizonte e comandado por Léo Condé?

As perguntas devem ser direcionadas a Michel Alves, o superintendente de futebol e aos integrantes do Conselho de Administração: o que justificou a contratação de Indio, sendo que seu desempenho na Ponte Preta já não foi dos melhores?

Qual o critério para trazer Éder Sciola?

E a manutenção de Romércio no elenco?

Os garotos das categorias de base não estão preparados?

Por que  não são utilizados?

Quando Julio César foi contratado todos tinham noção do seu potencial técnico? São perguntas a serem respondidas. Rapidamente. Até porque o sarrafo vai subir na Série B. Muito.

Você tem direito de criticar o treinador. Só que boa parte da sua frustração é originária do queijo, o prédio administrativo do Brinco de Ouro e ao superintendente de futebol. É para lá que as reclamações devem ser direcionadas.

(Elias Aredes Junior)